
Volto a 1997, ano de acesso a um ensino que se presume superior. Salto de um canudo letrado (Português-Francês) para outro politizado (Relações Internacionais) e dobro planos ao virar de cada cadeira. Pelo caminho livro-me de praxes que escapam à minha mais adestrada compreensão, e não me canso de repetir apresentações. Nome…local de residência…conversas de ocasião…Seguem-se uns bons e bem ‘regados’ jantares, onde a minha rejeição à carne de porco sugere convicções religiosas inexistentes. Passam-se meses, chegam as frequências, fica uma ou outra matéria para exame e reforçam-se ligações.
Ano após ano, de 1997 a 2001, fui descobrindo amigos nuns flutuantes grupos de colegas. Hoje, cumprida mais de uma década de um quadriénio no ISCSP, orgulho-me de conservar ‘louvores’ que diploma nenhum consegue proporcionar. A Sónia cumpre o sonho de uma vida em Cabo Verde. A Ana G.- de quem recebi as últimas notícias por terceiros - virou mãe babada. O Peter casou e, até há uns aninhos, estava orgulhoso de dois daqueles que acredito já serem mais filhos. A Heidi aprimora-se num diálogo intercultural que me abriu caminho até à kitchnet do meu repouso. A Patrícia prepara as bagagens rumo a uma nova missão humanitária em Moçambique. A Ana P. mantém-se firme nos voos britânicos, assistida por um Pedro que lhe completa o destino. A Rosana estuda para mestra enquanto colecciona milhas em viagens externas.
De todos os ‘louvores‘, falta-me nomear a ‘minha’ noiva do ano: Ivana. Com ela me preparo para estrear-me, já no próximo dia 20 de Setembro, na emocionante roda-viva de casamentos das grandes amigas.