terça-feira, 31 de março de 2009

Galo, galinha, pintainho


Não foi a propósito de papoilas que a dúvida me assaltou os neurónios. O cheiro de um almoço, temperado à lembrança de uma bicada de galo na infância, deixou-me intrigada com a família das galináceas. Se a mãe é a galinha, o pai é o galo, os petizes são os pintos ou pintainhos, onde é que entram os frangos (e já agora as frangas)? Podem bem ser os adolescentes da capoeira, mas como é que se define a adolescência galinácea? Pelos ossos? É que a única imagem de frango que me vem à cabeça é aquela que me vem à mesa.

Talvez por isso continue sem ver o que diferencia o frango da galinha ou do galo para além do comer. Mais ainda porque já comparei (e comprei) os dois bichos no talho, e estou em condições de assegurar que o jovem tem o mesmo físico do adulto, seja ele galo ou galinha. Se assim também fosse no reino racional, o único aspecto capaz de diferenciar os homens dos chamados bebés * seria igualmente o único aspecto capaz de aproximar racionais de irracionais. E que aspecto seria esse? Tenho para mim que, tal como no prato, a resposta está num bom trincar das carnes.

*gente bem-parecida, mas cujo BI atira-os para idades entre os 23 (antes disso não há jogo!) e os 27 anos

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