segunda-feira, 30 de março de 2009

Contas de um novo-velho rosário




Lembro-me bem do ‘bota-abaixismo’ que foi. Fizesse o que fizesse, nos últimos meses de banco lá vinha a falange de ataques questionar-lhe o jeito. Ingratos e mais ingratos, nunca me cansei de dizer. Agora percebo por que razão andei a desperdiçar o meu verbo: o problema sempre esteve naquele tal de sentimento tipicamente lusitano. Afinal, tudo se resumia à saudade que o povo tinha de fazer contas.


Sim, porque isso de apuramentos direitinhos, sem qualquer ponta de desvio já não se aguentava. Daí a crítica gratuita, fosse pela publicidade à Caixa, fosse pelo que fosse. Impensável, portanto, atribuir o devido mérito ao treinador! Até porque, com uma equipa apetrechada do melhor jogador do mundo, seria uma fatalidade falhar qualquer apuramento ou resultado, por mais histórico que fosse.


Resta agora seguir o conselho de um certo engenheiro (daqueles de verdade, que passaram bem longe das Independentes da vida)... e fazer as contas! Eu, que nem tenho nenhum interesse nisto (BRASIU-IU-IU), até dou uma ajudinha para resolverem este grande problema nacional. Basta verem como toda a verdade sobre o que aconteceu no estádio lá de cima – cujo nome a minha devoção não me permite escrever – pode caber num simples abrir e fechar de parêntesis.

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