segunda-feira, 25 de julho de 2011

Crónica de jogo

Lá para quarta-feira, depois de despachar a escrita oficial, tentarei voltar a esta morada para o minuto a minuto mais importante desta minha humildade carreira. Sim, aconteceu. Eu e ele, ele e eu, pelo tempo de uma das duas partes de um jogo-rei, também convertível em 45 minutos de cronometragem mundana. No final, JJ deu-me os parabéns.Porque JJ ficou impressionado. Porque JJ riu comigo. Porque JJ não recusou nada. Porque JJ voltou a dar-me os parabéns. Porque JJ comunicou ao meu director como «foi bonita» a nossa conversa. Porque JJ conseguiu o milagre de fazer com que às 23h43 da graça de 24 de Julho, esse mesmo director me ligasse, facto inédito em quase cinco anos de casa. Resumidamente, JJ fechou a minha semana com chave de diamante e com uma simplicidade desconcertante conseguiu escancarar-me as portas da felicidade. E é por aqui, na incomensurável felicidade, que me encontro até agora. Aviso já que daqui não saio e daqui ninguém me tira.

O meu paraíso na terra

Fica no Seixal. Definitivamente. Aqui.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Afinal...

...eu e ele estamos no prolongamento. Ficam desde já sabendo que o único resultado que aceito é uma vitória. Para os dois lados!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tempo esgotado

Então é assim: eu, euzinha, eu própria, reservei a minha sexta-feira para ele. Fosse a que horas fosse, durasse o tempo que durasse. Seria eu e ele. Ele e eu. Agora resta-me devolver o encontro à prateleira dos sonhos porque eu, euzinha, eu própria, já não vou passar um dia com JJ. Haverá perdão para tamanho pecado?

O povo é que sabe

Um dia antes de cortar a meta de uma semana que se vislumbrava duplamente auspiciosa, eis chegado o momento de revelar os pontos que complementam os 'is'. Para começar, a satisfação de um velho sonho de consumo: o meu cantinho de dormir em Lisboa já cá canta e, para gáudio das minhas virtudes, e contra todas as previsões de negócio, pesa exactamente o mesmo no meu orçamento. Melhor só mesmo se a outra parte da semana se confirmasse. Mas ainda não. Continuo pendurada à espera DO telefonema com aquela BOA NOTÍCIA e de minuto em minuto cada vez mais agarrada aos ecos da sabedoria popular: mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Já que estou de passagem

Aproveito para assinalar que:


Na minha ausência por estas bandas, largas, cumpriu-se o meu terceiro ano nesta morada e festejou-se o meu 32.º aniversário nesta vida.

Siga para brindes!
Mais brindes!

A dois tempos*




O tempo dele pergunta ao tempo dela quanto tempo o tempo tem.

Passa-se um tempo. Mais um tempo. Um novo tempo.

E quando finalmente o tempo dele responde, descobre-se que há muito o tempo dela expirou.


* ou sobre como eles ignoram a importância dos timings

Bons ventos



NÃO. Não fui eu que registei o Euromilhões em Moscavide.
 
NÃO. Não fui salarialmente aumentada.

NÃO. Não recebi nenhuma proposta de trabalho milionária.

NÃO. Não estou a viver um grande amor nem estou apaixonada.

AINDA NÃO. MAS, SIM. Tenho excelentes previsões de notícias. Ambas ao virar da próxima semana.

Façam figas*.

(*mesmo que as vossas unhas não estejam invejavelmente tratadas)

Lembrete postal


Imaginava-me acorrentada a obrigações familiares, num corre-corre de convites de mesa. Antecipava também o esgotar dos dias sem saborear a simples liberdade contemplativa do tempo. Consumia-me ainda a perspectiva de uma recepção programada sob cuidados paternais.

Pontinho atrás de pontinho, as reticências foram adiando o reencontro entre mim e a minha terra até ao tão desejado amanhecer de 20 de Maio de 2011. Aterrei em Maputo com Moçambique no sangue, voltei para Lisboa com Moçambique dono e senhor do meu coração.