segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Xó pra lá!
Já gastei para cima de uma carrada de pensos pretensamente discretos. Passei-lhe gelo, espetei-lhe alho, e nada. Quase 24 horas depois da sua monstra aparição, ele continua dono e senhor dos meus lábios. Oh, má raça de herpes!
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Assim, de repente
Só porque sim, também porque não custa nada, e, já agora, porque nunca se sabe o que nos espera ao virar do próximo minuto, lá dei comigo, depois de pelo menos dois meses de distância, a consultar os classificados de emprego especializados no meu deserto de área.
Clique daqui, clique dali, nada de novo, e entre acessos de mais do mesmo, sem qualquer aviso prévio, deparo-me com a pressão da minha própria validade. Como? 35 anos? Assim, de repente, repetem-me os critérios de admissão para não estagiários, tenho um prazo médio de dois anos para me fazer a novos empregos. Dois anos e nem uma ruga a mais. Depois disso, calculo eu na antevisão da minha precoce velhice, são só mais 30 anos de nada até à idade da múmia....perdão, reforma.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Em português nos desentendemos
Na outra noite, numa sempre bem sonorizada pista Luxiana, o cruzamento da vez perguntava-me, entre enrolares de uma já alcoolicamente destravada língua, se me sentia inconfortável. Como? Inconfortável. Isso existe? É bem verdade que in é prefixo de negação, mas…
Na…não me soa nada bem. Pois, consente a figura. Se calhar não existe, explica-me, talvez seja criação linguística de quem viveu muitos anos no Canadá. Ah! Tudo bem.
Mas não é que agora me deu para vasculhar a teima e, vai-se a ver, o português dá para os dois lados? Desconfortável e inconfortável?! Não me soa nada bem.
Mas não é que agora me deu para vasculhar a teima e, vai-se a ver, o português dá para os dois lados? Desconfortável e inconfortável?! Não me soa nada bem.
O Sol de tantos dias
Diz-me uma daquelas ferramentas online de precisão contabilística que passaram 2.347 dias. Acrescenta-me o programa de escrita cá do sítio que foram 332 edições em banca, interrompidas por seis meses de um passado – quase futuro – voo intercontinental. Fico na mesma, atarantada neste exercício de retorno ao antes, lançado agora no embalo do caminho para o depois. Nada a fazer. Sou de letras não sou de números, automaticamente troco datas por experiências, e, sobretudo por isso, custa-me horrores embarcar em balanços. Então apanho-me assim em voltas e mais voltas. Recuo a 2006, avanço até 2013, perco-me entre calendários e, muito além dos milhões de caracteres, milhares de palavras e centenas de páginas – com e sem assinatura – o que encontro são amizades. Por elas voltaria a escrever tudo de novo. Ponto final.
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