segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Carma nosso


Com o barulho das luzes e das caipirinhas não percebi de onde saiu aquele movimento de braços. Lembro-me apenas de seguir os mais básicos instintos de resistência e de me conseguir libertar ao fim de um disputado empurra-pega-puxa-e-vai. Pelo caminho devo ter sonorizado uns impropérios, inaudíveis na confusão da pista, mas lá me consegui reencontrar com as parcerias de dança. Tou nem aí para o braço-de-ferro que já lá foi até que, no esvaziar do espaço, bato o olho na figura da cena. A sério? Fiquei sem perceber se ele me queria dizer alguma coisa sobre Ele mas arrepiei-me só de pensar naquela ponte para a ténue presença d'Ele. A sério, ó carma?

5 comentários:

  1. Epá, vais ter de ser mais específica! :) Estou a pensar numa coisa, mas não estou lá mt convencida... Expilica!!! ;)
    Iva

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  2. Meu amor, a ideia desta escrita é ficar assim: no ar, em suspenso, como alguns encontros nesta vida. A ideia é dar espaço à interpretação porque todas as leituras são válidas ;)

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  3. Eu também tenho cá o 'meu pensamento'

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  4. Ui, Catita! Medo do teu pensamento lol

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