Olha uma vez. Olha duas. Paro de contar à terceira. Intriga-se-lhe o rosto na expressão de um qualquer reconhecimento a prenunciar uma jogada de engate. Adivinho, uma por uma, as primeiras palavras de sedução, a fazer lembrar um descartável televisivo.
A. Tua. Cara.
Não me apetece ser espectadora do meu próprio programa, por isso ensaio a rubrica da praxe: sim, sou da televisão. Espero o ramerrame do costume mas a realidade, que nunca dorme, arrebata-me a ficção.
Pois sim. Ele apanhou-me mesmo entre declarações de festival. E, de repente, naquele pedaço de mundo que não sinto meu, fizeram-me em casa. Um autógrafo? Por que não?
quinta-feira, 26 de abril de 2012
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