terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Stress de época




Repetem-me que ainda é cedo para perceber. Dizem-me que só lá mais para a frente encontrarei o meu sentido, algures no cruzamento dos meus caminhos com os troços da maternidade e da conjugalidade. Até lá, confessam invejar-me a sorte e vivamente recomendam-me que vá gozando…



...o Natal sem marido, a consoada sem filhos…as conversas esvaziadas de familiares com quem não se está familiarizado. Num festival de ruído falado, questionam a minha natureza terrestre e situam-me num planeta desconhecido, onde não existe preocupação com o figurino de Natal.



Insisto. Sim, é verdade. Na minha família a única preocupação de Natal é estarmos juntos. Não por não o estarmos durante o resto do ano, mas por fazermos questão de celebrar o Natal. Sem cerimónias, e sempre com o descomplicómetro ligado.


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