quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Eu sou!

A vontade arrastou-se por anos. Diria que no mínimo quatro. Entre informações cruzadas em conversas e pesquisas de internet, acho mesmo que cheguei a submeter uma inscrição online. Mas nada de momento vampírico. Até ontem, dia do juízo providencial.

Pus-me a caminho do Campo Grande, minha estação de passagem diária, segui o sentido do Lumiar e, mais coisa menos coisa, em 10 minutos estava à porta.

Estranhei a ausência de indicações para o meu destino, agarrei-me à primeira esperança orientadora - que no caso surgiu-me vestida de segurança -, apanhei uma boleia de naveta (ai, que raio de aportuguesamento) e, em menos de 5 minutos sobre rodas, cheguei ao edifício prometido e vazio de esperas. Ainda cheguei a namorar a cafeína que me seduzia de uma máquina, mas acabámos afastadas pela rapidez dos acontecimentos, eficazmente acelerados pelo meu prévio preenchimento daquela importante papelada.

Nem 10 minutos se passaram quando, de sangue já colhido, atravessei a porta que me devolvia à rua. Estava de saída do CHSUL, estava de entrada na lista de dadores de medula óssea.

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