quinta-feira, 6 de agosto de 2009

0,04

A miguinha, recrutada já de noite, no aliviar da pressão do meu fecho, não jantou. Bebeu três vodkas com laranja, dois deles indignos de avivar o mais ténue sabor a Rússia, e, a caminho das 4 horas, num encurtar antecipado da minha energia de noite, distrai-se para um 'sentido proibido'. A paragem forçada, a papelada em riste, uma meia confissão de culpa, e, por fim, um amaldiçoar silencioso da ordem mais indesejada naquele momento. Respira-se, inspira-se, invocam-se forças ocultas de tão divinas e, de um sopro, multiplicam-se agradecimentos pelo destino de sorte. Apesar da rectidão dos sentidos, a miguinha ficou a apenas 0,04 gramas de uma dose de multa alcoólica. Ufa!

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