quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Interrupção de morte

Via sms, a mensagem começou a circular, vinda dos que saíram, dirigida aos que ainda estavam para sair. Com a linha verde interrompida, era certo que os planos de metro teriam de mudar de cor e quase certo que a paralisação metia assuntos de morte. Suicídio, apostávamos nós. Tentativa de homicídio, revelaram as notícias. Palpites à parte, numa coisa acertámos: foi uma interrupção com contornos de morte, no caso imposta a partir de uma discussão. Assim abreviada: dois motivaram a intervenção de um terceiro e, no calor dos insultos, alguém sacou de uma arma e abriu fogo de consequências críticas. Tudo isto numa carruagem de metro demasiado perto de mim.

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