sexta-feira, 7 de outubro de 2011

E esta, hein?

Fiquei incrédula à primeira. Voltei a ficar incrédula à segunda. Como? Pois, é. Vai-se lá perceber porquê, o senhor meu pai acha que eu, solteira, sem filhos, e pagante exclusiva de todos os meus encargos, deve contribuir para a mensalidade de uma creche.

Pois é. Para dar uma ajudinha lá em casa da mana – que claro, não desconfia de nada –, onde por acaso são dois a aguentar despesas e onde a vida se gere na mesma base orçamental que a minha: salarial. Pois é. Uma ajudinha mensal. Não uma vaquinha pontual, daquelas que volta e meia unem a família num e noutro projecto. Nada disso. Uma contribuição mensal.

Para juntar à renda, à prestação do crédito pessoal, à luz, à água, ao gás, à tv por cabo, à internet, aos comes, bebes e, quem sabe, um mimo de saída nocturna. Sim, porque é para isso que trabalho. E não dá para mais. Mas o senhor meu pai não percebeu à primeira e, por isso, teve de ouvir um novo não à segunda.

2 comentários:

  1. Meu Deus! Esse teu pai não tem um desconfiómetro?! Já lhe explicaste, por A+B, que o que ele te pede não faz sentido nenhum?? Jesus (ler com sotaque inglês)! :)
    Beijos, amiga!

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  2. Ele já não vai lá, nem com explicações...bjs

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