sexta-feira, 24 de outubro de 2008

W(ONDERFUL) Nights





Desgraça-me o sono mas faz-me falta. Faz-me falta aquela frequência que me regenera a segunda metade da semana, e me amortece os trabalhos forçados das quintas-feiras. Saio dali meio torta mas faz-me falta. Faz-me falta aquela batida de Géninho, capaz de agitar para longe da pista qualquer cansaço do corpo e da alma.



De tanta falta que me faz, no final dos primeiros sete dias de abstinência, sinto-me padecer de uma espécie de atrofia muscular-cerebral. Numa fase mais crónica da ressaca, chego mesmo a alucinar numa montanha-russa de solavancos, atordoados entre estados de irritação e de inquietação. É então que me auto-medico e deito o pé ao meu único desporto além-bancada: a abertura e o encerramento de pistas.




Num animado duatlo de dança, exploro nas quartas-feiras a melhor terapêutica alguma vez descoberta. Fiel à energia que alimenta o meu código genético, rendo-me à evidência de que, apesar da crise de bem bafejadas presenças, aquilo me faz muita falta. Tanta, que mesmo depois de duas noites pouco dormidas não resisti a uma proposta de última hora. «Vamos ao W?» Indiferente à entupida agenda laboral, nem hesitei na resposta: «Bora!» E lá fomos. Desta vez duas, a semana passada quatro mais um Hélder. Who's next?


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