Recebi a notícia ontem, que é como quem diz dois dias depois do grande acontecimento, que é como quem diz no domingo da nossa eliminação, que é como quem diz numa jornada de pura desilusão.
Dormi imenso, entupi-me de porcarias de comer, deitei abaixo 1 litro de coca-cola, enervei-me com a bola, mas em nenhum momento senti aqueles feelings novelísticos que prenunciam mudanças marcantes nas vidas de outras tão nossas pessoas. Lembro-me apenas de pensar na minha mais recente grávida, naquele jeito clássico das contagens decrescentes.
«Será que já foi? Será que é hoje?»
Pois bem que correu bem. Diz a minha recém-mamã que «o Pedro Afonso, o catraio mais jeitoso, nasceu dia 22, com 3,470 quilos e 51 cm». Digo eu que o meu primeiro sobrinho é muito bem-vindo, e desejo eu que nunca lhe faltem reinos para conquistar.
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