A conversa vinha não sei de onde. Qual salvadora das alminhas perdidas, personagem que baixa em mim nas boas acções de diversão nocturna, fiz questão de orientar o espírito anónimo que por ali deambulava:
Tens a certeza de que queres mesmo ir para o céu?, perguntei-lhe.
Yada, yada, yada, insistia que sim, e eu, sem mais conversas, resolvi apelar:
Mas sabes que o céu está cheio de anjos, não é?
Ele sabia, mas parecia distraído das más implicações. Vai daí a amiguinha lembrou:
Olha que os anjos não têm sexo!
Depois disto dei meia volta e fui pecar mais um pouco pelo meu lugarzinho no inferno.
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