
Fim de mais um almoço que me soube a pouco. Dou por mim a correr para um eléctrico dos modernos, com uma nota de 5€ na mala, pronta a subtrair-se na compra de uma prudente tarifa de bordo. Feita camone, tento enfiar o papel na ranhura mais larga da máquina e só depois me apercebo de um aviso afixado em letras garrafais: JUST COINS/ ESTA MÁQUINA SÓ ACEITA MOEDAS.
À falta de um motorista que faça as vezes de vendedor, abordo um fulano aparentado da Carris – vestia a clássica fatiota azul – e peço ajuda para desenrascar um bilhete…
«Lá fora?!»
«Lá fora?!»
Confirmo que as máquinas não aceitam notas e descubro que sem moedas nem pré-comprado, o melhor é abrir alas p’ra rua. E, não fosse eu armar-me em contestatária da ‘novidade’, depressa o tipo da fatiota esclareceu que «as máquinas já existem há 10 anos!».
«E então?», contraponho eu. «Pode não fazer sentido, mas como tem uma década deixamos andar?» À falta de resposta, fui eu que me pus a andar, antes que chegasse um pica para fazer a minha viagem desandar...
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