segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Confissões de adolescente




Acabei por rasgar um deles, furiosa com a invasão de privacidade da minha irmã, à época também parceira de quarto. Como sequela, deixei de escrever por uns tempos, mas não aguentei muitas linhas sem a terapia da prosa. Foi então que parti para outros dois, deixando a ambos inacabados e nem por isso incompletos. Num registo que, pela sua dilatada frequência, nunca se aproximou de um diário, fui narrando para o papel as histórias de uma adolescência tantas vezes indefinida. Umas vezes por um único amor torrencial, outras pelas amizades nebulosas, outras ainda pelas tempestades familiares. Fico-me por alguns excertos de 1995 e 1996, lidos no meu último fim-de-semana, prolongado à medida de um fecho antecipado.


Apetece-me fazer algo diferente, algo que me dê ainda mais prazer do que ver o Benfica ganhar.


Hoje fiz a minha primeira prova global. Tanto se falou nas famosas globais, mas pelo que vi não me parecem assim tão monstruosas.


Um repugnante acontecimento marcou a madrugada de 10 de Junho no Bairro Alto. Um grupo de 50 jovens, denominados skinheads, invadiu as ruas do já citado bairro com o intuito de agredir todas as pessoas que fossem encontrando, desde que tivessem um tom de pele diferente do deles.


O Artur Jorge já foi dispensado. Graças a Deus!


Outra vez o Emanuel...


Férias! Yupi!


Já sou uma trabalhadora. Isso de distribuir publicidade tem muito que se lhe diga!


Perdi o 1.º jogo do Campeonato. Não tinha companhia e faltavam-me 200$ para o bilhete.

1 comentário:

  1. LOL! :)
    Apesar de todos os contratempos, a adolescência é mesmo uma fase muito especial... Para o bem e para o mal, é nesta altura que começamos a moldar a nossa personalidade. Deves ter lido com imenso prazer essas linhas que já têm mais de uma década :)
    Beijocas e até ao nosso reencontro!
    Ivana

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