
Volta e meia agarro-me ao namorado ficcionado para me safar das más acções da noite. Às vezes uso o trunfo como falsa resposta a uma confrontação directa - «Sim. Tenho namorado» -noutras situações uso-o como estratégia para travar o avançar de estranhas aproximações - «Olha, já te estás a esticar um bocado. Se o meu namorado estivesse aqui não tinhas tanta confiança…»
À pala dessa ficção, volta e meia vejo a ausência do meu namorado ganhar a presença de machismos que se manifestam em todo o seu fervor.
Na maioria dos casos, garantem-me as másculas mentes que se fossem o sortudo do meu namorado nunca me deixariam sair sozinha. COM QUE ENTÃO ACHAM QUE A RECLUSÃO É UMA DEMONSTRAÇÃO DE AFECTO? VÃO DE RETRO!
Como se não bastasse o mau princípio da clausura, também há quem jogue a cartada da produção. É então que descubro que se tivesse namorado nunca sairia tão produzida. HELLO! ENTÃO QUEREM VER QUE AS COMPROMETIDAS DISTINGUEM-SE PELO DESLEIXO? OU SERÁ QUE SÓ SE ARRANJAM PARA AS SAÍDAS A DOIS? POUPEM-ME!
Para terminar, um clássico: «Onde é que está a aliança?»
A SÉRIO QUE FAZ DIFERENÇA? MAS VOCÊS AINDA NÃO ATINGIRAM QUE AS RELAÇÕES NÃO SE MEDEM PELOS DEDOS?
É por essas e por outras que tenho a dizer-vos: ASSIM NÃO VAMOS LONGE.
assim não vamos mesmo a lado nenhum!!!
ResponderEliminarCom cromos desses é que não mesmo! Venham dos outros ;-)
ResponderEliminarFrases feitas não estão com nada! Coitadinhos, eles bem tentam a sorte... :)
ResponderEliminarIva