quarta-feira, 22 de julho de 2009

Conversas da treta



Volta e meia agarro-me ao namorado ficcionado para me safar das más acções da noite. Às vezes uso o trunfo como falsa resposta a uma confrontação directa - «Sim. Tenho namorado» -noutras situações uso-o como estratégia para travar o avançar de estranhas aproximações - «Olha, já te estás a esticar um bocado. Se o meu namorado estivesse aqui não tinhas tanta confiança…»

À pala dessa ficção, volta e meia vejo a ausência do meu namorado ganhar a presença de machismos que se manifestam em todo o seu fervor.

Na maioria dos casos, garantem-me as másculas mentes que se fossem o sortudo do meu namorado nunca me deixariam sair sozinha. COM QUE ENTÃO ACHAM QUE A RECLUSÃO É UMA DEMONSTRAÇÃO DE AFECTO? VÃO DE RETRO!

Como se não bastasse o mau princípio da clausura, também há quem jogue a cartada da produção. É então que descubro que se tivesse namorado nunca sairia tão produzida. HELLO! ENTÃO QUEREM VER QUE AS COMPROMETIDAS DISTINGUEM-SE PELO DESLEIXO? OU SERÁ QUE SÓ SE ARRANJAM PARA AS SAÍDAS A DOIS? POUPEM-ME!

Para terminar, um clássico: «Onde é que está a aliança?»
A SÉRIO QUE FAZ DIFERENÇA? MAS VOCÊS AINDA NÃO ATINGIRAM QUE AS RELAÇÕES NÃO SE MEDEM PELOS DEDOS?

É por essas e por outras que tenho a dizer-vos: ASSIM NÃO VAMOS LONGE.

3 comentários:

  1. assim não vamos mesmo a lado nenhum!!!

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  2. Com cromos desses é que não mesmo! Venham dos outros ;-)

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  3. Frases feitas não estão com nada! Coitadinhos, eles bem tentam a sorte... :)
    Iva

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