terça-feira, 10 de junho de 2008

The ex-factor






O fenómeno é incontornável. De tal forma, que as duas news magazines mais vendidas do mercado lhe abriram as capas. A Visão fez dele o tema principal da edição; a Sábado dedicou-lhe um assunto secundário, porém com destaque. Ambas reconheceram na série-filme um fenómeno, ainda que cada uma à sua maneira: a Visão vasculhou-lhe a filosofia, a Sábado preferiu demonstrá-la.
Salvaguardadas as devidas preferências (é preciso ter), o resultado despertou-me a leitura para um confronto entre teoria e prática, encerrado pela minha valorização da acção. Como dispenso saber a opinião da ti(p)a de Cascais que diz não haver coincidências, ou da actriz que tem apelido de ‘bairro bem’ de Lisboa, concentro a minha leitura nas adaptações portuguesas de Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha. E apesar de reconhecer uma certa ‘forçação de barra’ na atribuição dos papéis, acredito que o sucesso de o Sexo e a Cidade começa e acaba nessa identificação. Na vida como na série, e agora como no filme, existem enredos e emoções tão universais, quanto genuinamente particulares. Concordo com a minha amiga e companheira de sessão cinematográfica, quando me diz que «nenhum homem consegue entender o filme como uma mulher». Mas digo mais: por muito que todas as mulheres consigam interiorizar o filme, no final, dificilmente exteriorizarão a mesma mensagem.

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