terça-feira, 3 de junho de 2008

Uma questão de preferência






Nunca liguei muito aos prazos de validade dos produtos, porque sempre exerci os direitos de preferência que me são consagrados nas embalagens. Mesmo quando o rótulo não define nenhuma preferência para o meu consumo, e a embalagem opta apenas por me impor a obrigação de consumir (consumir antes de/até), recuso-me a abdicar de preferir. Por isso continuo a consumir tudo de acordo com a minha preferência: às vezes antes, outras depois de vencida a data indicada na embalagem. Nem por isso perco o paladar. Nem por isso deixa de me saber bem. Porque mais importante do que o tempo das coisas, é o tempo das sensações. E, mesmo fora de prazo, eu prefiro saboreá-las.

1 comentário:

  1. "Porque mais importante do que o tempo das coisas, é o tempo das sensações. E, mesmo fora de prazo, eu prefiro saboreá-las. " Concordo plenamente contigo! Mas, no que diz respeito aos chamados perecíveis, já não concordo tanto. É verdade que o prazo de validade anunciado é quase sempre inferior ao real, mas todo o cuidado é pouco. Por isso, antes de saboreares um iogurte cujo prazo de validade acabou há mais de 2 semanas, muito cuidado! É que, por melhor que seja a sensação, uma valente dor de barriga não interessa a ninguém. Nem algumas horas no WC... :)
    Take care!
    Iva

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