quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

As minhas almas de 2009

Olho para trás e, entre curvas, apetece-me salvar o ano com uma retrospectiva de inspiração bíblica. Ámen.


O inferno
Em Fevereiro começou aquela que a bem sofrer foi a minha pior descida laboral às trevas. Seria provisório, não duraria mais do que três meses, e chegava com prescrições de doses generosas de paciência. Mas, para mal dos meus pecados, o acéfalo manteve a determinação de assombrar a minha vida pelo tempo de uma gravidez. De tal forma angustiante, que só de pensar naquela viscosidade de gente apodera-se de mim uma indómita vontade de vomitar. Blhac!


O purgatório
Não sendo cristianizada ao jeito do Florentino Pérez, nem nada que se pareça com isso, a oportunidade é, ainda assim, melhor do que qualquer outra que em Lisboa me pudesse surgir (oportunidades em Lisboa?? Onde? Ainda por cima boas? Pois, pois…). Vai daí aceitei, até porque não tinha como recusar o convite de um accionista que salvou mais de 100 empregos, nem como boicotar os esforços diplomáticos de um director. Vai daí passei o Natal sem o meu núcleo-família e preparo-me para virar o ano longe da festa. Por isso, desde Dezembro que me sinto numa espécie de purgatório da minha vida.

O paraíso
O top mais do ano é liderado sem sombra de contestação pelo nascimento da Leonor, a segunda sobrinha, seguido da notícia do nascimento do próximo bebé, o terceiro sobrinho. Também me encheram as medidas a experiência presidencial no Estádio da Luz, a minha alforria do acéfalo, a valorização da minha bolsa de amizades com a aquisição da desordem, e o acelerar inesperado dos meus batimentos cardíacos, por demasiado tempo afrouxados.

3 comentários:

  1. Relativamente ao acelerar inesperado dos teus batimentos cardíacos, julgo estares a falar do "O tal! Competente de dar nas vistas, e ainda por cima inteligente, informado, com sentido de humor e aquela pinta irresistível de intelectual."...
    Acertei? ;)
    Beijos!
    Ivana

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  2. ERRADO redondo! Amiga do meu coração, o post sobre o competente de dar nas vistas não é para ser levado a sério. Tem a importância daqueles comentários à gaja que me têm feito tanta falta. Já devias saber que sou demasiado complicadinha para ter batimentos de vista...preciso de conteúdo, por pior que seja. Os batimentos cardíacos estão longe, muito longe, e enquadram-se nuns quantos posts que aqui fui largando nos últimos meses...Bjs gordos

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  3. Áá! Então é sempre daquele que eu augurei como meu futuro cunhado!!! Essa história ainda vai ter um Final Feliz! :))
    Feliz Ano Novoooooooooo!

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