terça-feira, 7 de abril de 2009

E esta, hein?



É muito raro encontrarmo-nos, por ser muito raro eu iniciar sessão no messenger. Mas ontem esbarramo-nos de novo, à conta de uma combinação familiar de conversa instantânea. Embora normalmente ignore a sua interrogação (quem é?) - poupando-me ao trabalho de explicar a ocasião que há quase dois anos nos ligou os endereços - desta vez deu-me para responder. Então recordei-lhe a ajuda preciosa que me dera num certo trabalho sobre um juiz de nome Odilon.

«Ah! Isso!».

Reconhecimento efectuado, conversa desbloqueada e, sem mais, o clique: «Tou lembrando que pedi seu orkut e cê me falou que não era usuária de redes sociais». Ainda que estranhando o propósito daquela lembrança, devolvi, sem grandes demoras: «Isso. Eu mesma!».

Longe de sonhar com o rumo daquele chat, deparo-me com a proposta, que, mais coisa menos coisa, anunciava isto:

«Uma amiga minha está investigando sobre redes sociais. Coisa puramente académica. Está precisando de cibernautas que trabalhem na área da comunicação e sejam completamente desligados desse mundo. Bem que cê podia quebrar o galho…»

Mas eu? Logo eu? A negação em pessoa das redes sociais? Que utilidade académica poderia ter a minha rejeição às comunidades virtuais?

«Você responde a uma enquete agora, depois responde a outra ao fim de seis (SEIS!) meses de cadastro no facebook. Cê nunca será identificada».

Mas eu? Logo eu? Seis meses de vida virtual em pleno? Sim! Porque não vale fazer apenas a inscrição sem boneco. Tenho de colocar fotos, encontrar amigos, convidar conhecidos…GOD! IT’S TOO MUCH!

«Que nada! Cê nem imagina a dificuldade que minha amiga está tendo para juntar a galera que ela precisa. Quebra esse galho vai…».

Não sei se quebro, mas que estou balançada, estou. Não apenas com o jeito brazuca de escrever, mas sobretudo porque em mais de 40 minutos de conversa ele nunca usou o argumento do reverso da ajuda que em tempos me deu. Agora tenho eu de dar uma resposta até ao início da tarde de quarta-feira, ainda manhã em Mato Grosso do Sul.

2 comentários:

  1. Acho que é para aceitares! Não vês como as coisas estão todas encadeadas? :)
    Beijos amiga!
    Ivana

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