sexta-feira, 2 de outubro de 2009

AH, pirata!

A menina que me atendeu ficou tão intrigada com o relato que foi pedir ajuda. Vai daí brindou-me com um compasso telefónico de espera, até voltar com isto para me oferecer: «Não podemos fazer nada. Nem sequer estamos a ver como é que isso é possível. Será que pode passar por uma loja e mostrar as mensagens?».

Poder até podia, mas teria de dormir mais uma noite sobre o assunto. Vai daí lembrei-me de algo de que era a menina que tinha a obrigação de se lembrar! Qualquer SMS está associada a um centro de mensagens, certo?

Volto então à carga, e, desta vez, calha-me um menino. Debito a extensa numeração que o telemóvel exibe e em segundos obtenho uma exclamação de resposta: «Mas esses serviços online já nem são permitidos!».

Como tenho diante dos meus olhos a prova de que nem só de permissões se vive, o menino lá se resigna: «Não vai conseguir nada com isso porque nem a polícia consegue».

Concluo, portanto, que tenho um pirata no meu raio de acção. Penso mesmo, para bem da 'dignidade' do meu argumento, que talvez seja um génio da informática…quiçá alguém tão, mas tão genial que conseguiu rastrear esta minha morada e ler a minha, por ora, eficaz mensagem. Ou terá ele percebido, finalmente, que não era eu a sua destinatária? Assim, como assim, quer-me parecer, pelo silêncio que impera desde ontem, que deste Jorge já me safei. Ufa!

2 comentários:

  1. Não me parece... É pirata, e dos bons! Estás feita ao bife :)
    Beijos e vê lá se arranjas uma data para o nosso encontro, certamente antes de partires, off course!

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  2. Quando tiver data para voar marco o nosso 'até já'...

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