Aproxima-se meio confiante, meio desconfiado. Um copo numa mão para ele, mais um na outra para mim, o sorriso aberto em jeito de sedução e, entre danças, uma conversa desfiada.
«Sou o quê?», por um instante duvido da depuração dos meus ouvidos. «Tímida», repete-me num sotaque português que me deixa maravilhada. «Ai sou? Então porquê?»
Estava-se mesmo a ver! «Passei a noite toda atrás de você, a rondar, e você nada». Ok, carioca! Obrigadão por cê me deixar consultar seu dicionário. Hoje aprendi que tímida é aquela que não responde/corresponde às suas investidas. Lêgauuuuu!
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