segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Venha de lá o subsídio

A quinta-feira despertou-me com planos impróprios até para os menos cardíacos. Belisquei-me, voltei a beliscar-me, entusiasmei-me, dei graças silenciosas ao senhor – não o lá de cima, entenda-se, mas sim àquele que me falava por telefone – e, no ritmo descoordenado da ansiedade saí de casa com o coração tão disparado para as emoções do dia que, mais um pouco, e tinha ali um piripaque.

Os batimentos não eram para menos: se conseguisse sobreviver, dali a quatro horas estaria frente-a-frente, lado a lado e o que mais me aprouvesse, com dois colossos do futebol mundial. Isto se já tivesse chegado a minha hora! Mas, ao que tudo indica, o meu crédito de emoções ainda mexe. Por isso o destino lá tratou de me poupar a uma síncope súbita, trocando o esperado encontro com o Eusébio e o Pelé por uma confraternização a solo com o Eusébio. Só por isso que já é tudo, estou a pensar seriamente em pedir um subsídio de risco ao patrão. Venha ele!

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