quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O meu Facebook está possuído

Primeiro aparece-me uma foto feminina colada a uma notificação de amizade. Assumo que foi um amigo que se tornou amigo da miúda, mas logo a seguir vejo no meu feed as actualizações das actividades dela, não dele. Como intriga-me não saber quem é ela desato a clicar. Vejo então que temos uma amiga em comum, percebo que ela é de Luanda, leio que vive no Porto e tudo o resto é um grande ponto de interrogação. Se não lhe enviei um pedido de amizade, se não me lembro de ter aceitado um pedido de amizade dela, como é que agora somos amigas virtuais? Ainda pensei num bug qualquer, mais ainda porque nem na minha cronologia nem na dela há sombra do momento da nossa amigação, mas ela não desarma da minha lista. Pior do que isso, diz-me o Facebook que somos amigas desde Janeiro de 2010!!! Como? Já me passou pela cabeça que possa ser um velho utilizador ‘repaginado’ numa nova identidade. Já pensei na hipótese de as fotos serem falsas e de ela afinal não ser ela, mas por mais voltas de especulação que dê, a única certeza que mantenho é a de que nada disto faz sentido. Nem isto nem o que se segue, porque uma patologia nunca vem só. Então não é que ando para ali entretida a enviar mensagens quando de repente topo que o Facebook me põe a gostar de um serviço que não me aquece nem me arrefece e do qual tive de me dar ao trabalho de desgostar? Agora, assim como quem não quer a coisa, só falta mesmo começar a assinar-me os comentários, partilhas e posts. Vai-se a ver e estou aqui estou numa relação com o Javi. Descomplicada, espero.

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