
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Casa de amigo, minha casa é

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Efeito feriado

Será que a semana aceita devoluções? Estou disposta a devolver o meu feriado em troca do reembolso de uma quarta-feira sem defeito. É que nisto de recuperar as horas de trabalho subtraídas pelo Entrudo, há meio dia que estou embrulhada em contactos, papelada e teclado. E só de pensar nas resmas de informação que ainda tenho de digerir, quase me dá a volta ao estômago. Quase, porque não tenho nada cá dentro para andar à roda. Apenas sinto os ruídos de uma fome que já jantava.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Bug do milénio

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Clássica 'clubite'

Portugal dos pequeninos II

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Enjoo de bengalas

Não. Isso de despachar prosas não é comigo. Pelo contrário, toda eu faço questão de maturar as minhas peças, libertando posteriores leituras de indesejáveis atravancos.
Toda eu faço questão de maturar as minhas prosas, mas reconheço que nem sempre o esforço sai-me bem. Umas vezes por não estar para a escrita virada, outras por o meu encargo não revelar qualquer predisposição para ser escrito.
Assim como assim, impensável reconhecer numas quaisquer bengalas méritos de depuração literária.
Com efeito? Como tal? Pelo que? E isto não é tudo???
Afastem-se, porque vou vomitar sobre a minha assinatura.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Caça aos FDP's

Cuidado! Tenham muito cuidado!
A patrulha mais ansiada de todos os Carnavais avança para as ruas na noite da próxima segunda-feira. Vestidas (ou despidas) a rigor, decretamos desde já, tolerância zero a todos os FDP’s que cruzarem o nosso destino.
Por uma questão de prudência, imposta pela nossa perigosa atracção por esses tais, avisamos também que transportaremos connosco poderosas armas de sedução: algemas, cassetetes, chicotes e, já agora, uma ‘taser’.
Aliás, esqueçamos a ‘taser’. Afinal, quem é que precisa de armas para dar choque, quando se pode munir de uma força natural de energia? Tenho para mim que no final desta importante missão – onde os piores FDP’s serão escoltados até às melhores solitárias do país – ainda receberemos uma condecoração do Cavaco. No mínimo!
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
E dura, e dura...

Deixar a labuta por incapacidade de recuperar a concentração. Sorrir incansavelmente a cada passo e perceber estranheza nos olhares cruzados. Percorrer alegremente mais de uma dúzia de estações de metro - bem dispostas entre as linhas verde e amarela -, e fazer um desvio pelo supermercado antes de chegar a casa. Cozinhar com uma satisfação inédita em anos e anos de fogão e continuar assim: positivamente sorridente. Tudo isto graças a 12 minutos e 31 segundos de conversa.
Obrigada Rui!

Me liga, vai!

Ando assim desde quinta-feira: desconcertada, ansiosa e sempre agarrada ao Nokia. Desde quinta-feira que não dou um passo sem ele. Desde quinta-feira que não durmo sem o confirmar do meu lado.
Dizer que ando desconcertada e ansiosa é pouco. Devo é estar à beira do precipício da taquicardia. Seja como for, desde quinta-feira que não me sinto em mim. Ando louca porque o Rui Manuel ficou de ligar. O Rui Manuel! A ligar para o meu Nokia!
Só de tentar parar para pensar nisso fico nervosa. Fico nervosa só de pensar na gaguez, ou até mesmo na mudez que me podem tramar. O Rui Manuel! A ligar para o meu Nokia!
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Para mal dos meus pecados

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Mãos acéfalas

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Minha gente iluminada*

Aceitam-se contribuições presenciais para uma ou duas rodadas de ladies night mais logo, pela Lisboa do costume.
Vamos requebrar

Por isso digo e repito a quem insiste em não me levar a sério: o segredo destes dias soalheiros (e não solarengos como alguns teimam em escrever) está na dança do sol. Para quem não sabe, a dita dança, que, como o nome indica, tem como missão atrair o sol, só funciona quando executada em grupo e em abundância. Precisamente como aconteceu no último fim-de-semana.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Acertos

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Electricidade

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Mau acordar

Sem tirar o pijama, estrategicamente coberto por umas calças de ganga e um casaco, saio para o supermercado com a missão de encher um balde de banho. Cinco litros de água depois – conseguidos a um preço (0,60€) que me despertou para os roubos de que tenho sido vítima por esse mundo de cafés afora – completo o meu arcaico plano de limpeza: fervo cerca de 1,5l de água, acrescento-lhe a olho a quantidade que me parece indicada para sentir uma temperatura aceitável, e delicio-me com o meu prémio. Poucas vezes um banho tão curto me soube tão bem.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Tudo Boas Doncellas *
Poderia ser este o título cinematográfico de mais um ano de brilhantes interpretações nos palcos das doncellas. Mas se assim fosse, dificilmente transmitiríamos o alcance das nossas aventuras e desventuras. Por isso, o melhor a fazer é distribuir os créditos de 2008 por nove títulos: um por cada doncella. Bora então reviver as nossas impagáveis comédias (A Fábrica das Loucuras); recuperar alguns dos nossos convulsivos romances (Palpitações); relembrar os terrores de certos suspenses de género (Os suspeitos do Costume); e também recapitular os dramas do nosso amadurecimento (Dias de tempestade).
Baiana
Boa noite e boa sorte
Sem complicações. Chegar, sondar, abreviar o comunicar e… já está. Da boa noite das apresentações passa-se à boa sorte das despedidas. No fruir de cada momento, bebem-se excessos e testa-se o poder de atracções físicas, por vezes armadilhadas com perigosas explosões químicas. No cruzamento de insondáveis sensações, ultrapassam-se mesmo velhos ‘sinais de proibição’, embarcando-se numa inédita desorientação por betos, bebés, gente de cabeça ruça e até um casado de estado. E como a época passada foi de flashes, podemos esperar novas revelações?
Carina
O amor acontece
Algures à deriva de ligações incontáveis deu-se o programado encontro. Não teve o excesso de velocidade típico dos ‘pintas’ da vida, sucessivamente desencantados de uma incerta comunidade virtual. Também não teve os desvios de percurso saracoteados com professores e colegas de ginásio. Nem sequer teve as colisões frontais precipitadas à boleia de moranguitos. Um atrás do outro, por vezes dois e até sete ao mesmo tempo, ninguém sabe precisar quantos acidentes foram. Mas é evidente que o amor aconteceu. Olá Sra. Vidal, adeus Biatx?
Diana
O espírito do amor
Os sentimentos transbordam-lhe por todos os poros. Com uma força e uma intensidade contagiantes, semeiam tempestades afectivas, deixando corações em suspenso. Um coach do lado de cá, outro coach do lado de lá; um performer das contas do lado de lá, um intérprete de emoções do lado de cá. Neste pulsar titubeante de dois para cá, dois para lá, o ‘jogo’ vai decorrendo ao ritmo dos grandes desafios. Sem um vencedor incontestável à vista, com algumas rasteiras do acaso à mistura, e cobranças de penalidades fora do seu tempo. Temos táctica para afinar a pontaria do amor?
Lara
Terminal de aeroporto
Malas aviadas, check-in despachado, chamada para o embarque… coração bem lá no alto. Bate leve, levemente, como quem se acostumou a descobrir em novos fusos horários novas paixões? Ele é o belga que fala o português no sotaque verde-amarelo, ele é o inglês que fala espanhol no sotaque castelhano, ele é uma natural afinidade com ‘sociedades’ de outras nações. Na rota do que parece ser uma edição de autor dos popularizados jogos sem fronteiras, desvio ainda para um achado alemão num jantar lisboeta de nutrição asiática. Onde fica o próximo destino?
Mónica
Branco não sabe meter
Peitaça inchada, coxa grossa, músculos irresistivelmente palpáveis…O negão é que sabe meter o pandeiro no sítio certo, e, com a sua música, deixar a negra ex-biatx bem assanhada. Pode ser o securitas da periferia laboral, pode ser o pé rapado do rendimento social de inserção, ou pode até ser um insuspeito pai de família, empenhado em desarmar a malandragem com um generoso ramo de flores. Se for negão (atenção que ser negro não chega) a negra gosta. Se tiver um nome a sugerir dificuldade (hard quê?) melhor ainda porque a negra é Hardcore…Tão hardcore que já teve negão incapaz de acompanhar a brincadeira. Devemos temer novas baixas performances?
Paulinha
Febre de sábado à noite
Sábado à noite? Não, que este não é o filme do John Travolta. Nesta história a febre não olha a calendários nem respeita horários. Nesta história a febre é permanente, e as altas temperaturas incendeiam até mesmo os dias de trabalho. Basta uma daquelas sms perturbantes, planos palpitantes para jantar, ou visitas desestabilizadoras para um e mais outro cafezinho. E quando se pensa que o estado febril atingiu o seu auge, eis que se diagnosticam novos sintomas. Pode ser um encontro imediato numa casa de banho à disposição, uma União indigna de primos ou o extravio de mais um telemóvel. Ainda há graus de febre para escalar?
Pipa
Duplo impacto
Águas passadas podem não mover moinhos, mas lá que balançam corações… isso balançam. E o que melhor do que o chocolate para compensar o desequilíbrio de batimentos cardíacos? Mesmo com todos os riscos de se guardar um gosto mais amargo do que doce, gosto pior seria o de ver passar predestinados reencontros sem sondar novas oportunidades. Por isso um brinde ao destemor. Outro brinde à ousadia. Mais um à determinação. E tantos outros aos reencontros, que representam sempre pelo menos dois sinais de vida. Haverá duas voltas sem três?
Rita
Agarrem essa loira
O gingado de ancas pegou-lhe a fama de Shakira do Oeste, terra farta em ondas de conturbadas paixões. Mas os proveitos perseguem-lhe muito além do Oeste, engenho de múltiplas aproximações labiais. Beijinho daqui a Norte, beijo dali a Sul, amasso acolá a Este, e a programação das festas vai demarcando sucessivas respirações boca a boca. Tantas que, num mesmo agito, vivido nos recantos da animação figueirense, os vorazes lábios deixaram-se perder por duas bocas, perigosamente entrosadas em delicadas fugas a um flagrante delito. Seguem-se novos duelos à descoberta de um príncipe?
Vera
Uma noite aconteceu
Artifício de Ano Novo ou não, diz quem testemunhou que o arranque pegou fogo. Começou a esquentar num frenético jogo de mãos direitas, conduzido à combustão nas proximidades de uma lareira. Já com as chamas em perfeita incandescência, o fogo continuou a alastrar, propagando-se a uma garagem livre de olhares gulosos. Apesar do inusitado daquela ebulição, sobretudo pela influência de persistentes ventos insulares, o fogo aguentou meses sem circunscrever. Mas acabou extinto com a mesma rapidez que o fez deflagrar, incapaz de resistir aos alertas tempestuosos vindos dos Açores. Com tantos encontrões do destino, será que o arquipélago e o continente seguirão autónomos?
*Texto retirado do argumento estreado no último sábado, cujos créditos já foram atribuídos no post anterior
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Prémios Doncellas 2008

Encontrámo-lo nas férias e acabámos conquistadas logo ao primeiro olhar. Doncellas, dizia ele. Doncellas?, questionávamos nós. Sim! Doncellas soava deliciosamente irónico. Um ou dois euros depois, lá estava ele prontíssimo para seguir viagem connosco.
E foi à medida desses amores e desamores que nasceram os Prémios Doncellas. A edição de estreia - apresentada pela dupla maravilha Gi e Sóninha - viveu-se no último fim-de-semana, e coroou-se com a atribuição de cinco troféus disputados por nove Doncellas - Baiana, Carina, Diana (presente via web), Lara, Mónica, Paulinha, Pipa, Rita e Vera.
Carina, na categoria Apanha-me se puderes
Rita, na categoria Lábios de íman
Baiana, na categoria Ovo Kinder
Paulinha, na categoria Operação Non Stop
Vera, na categoria A verdade da mentira
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
100 anos, no mínimo

P.S.: Já aqui tinha chamado a atenção para a importância da data histórica (vide 12 passos a caminho do melhor 2009 de sempre), mas nunca é demais relembrar: comemorai o 28 de Fevereiro de 1904.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Sabe sempre a pouco
