sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Enjoo de bengalas


Picuinhas assumida na minha aventura com a escrita, recuso-me a coser as linhas de um texto como quem remenda uma pobre manta de retalhos.

Não. Isso de despachar prosas não é comigo. Pelo contrário, toda eu faço questão de maturar as minhas peças, libertando posteriores leituras de indesejáveis atravancos.

Toda eu faço questão de maturar as minhas prosas, mas reconheço que nem sempre o esforço sai-me bem. Umas vezes por não estar para a escrita virada, outras por o meu encargo não revelar qualquer predisposição para ser escrito.

Assim como assim, impensável reconhecer numas quaisquer bengalas méritos de depuração literária.

Com efeito? Como tal? Pelo que? E isto não é tudo???

Afastem-se, porque vou vomitar sobre a minha assinatura.

3 comentários:

  1. Just for the record... Tens alguma coisa contra essas frases (com efeito? Como tal? Pelo que)?
    Porquê??
    Mi ixplica!
    Ivana

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  2. Na minha área de trabalho, fazemos por fugir dessas formulações frásicas como o diabo da cruz. São as chamadas bengalas!
    Está explicado?

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