quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A conversa que me levou ao post prévio...

... e que com os jeitinhos manhosos da advocacia me renderia uns bons dólares americanos num animado processo de assédio sexual. Vamos ao diálogo :

Chefe (o porreiro das noites, não o acéfalo dos dias) – Ouve lá, estás mais magra ou quê?

Baiana - Diz que sim.

C. - Não me digas que também foste a uma clínica de emagrecimento... (private que remete para o abatimento de nove quilos de uma estimada colega)

B. - Porquê? Achas que estava a precisar?

C. - Não é isso. Mas salta à vista que estás mais magra.

É então que se calam as palavras, para que se dê tempo aos mirares de escrutínio das minhas medidas. Segue-se um ligeiro desconforto ao pior estilo de uma casting(ada) e retoma-se o paleio.

B. - Olha, devem ser as maleitas da vida porque não ando a fazer nada por isso.

C. - Mas vê lá. Assim também é demais.

B. - Eh pá, já pareces o meu pai * (perceba-se mais abaixo porquê...)

*Comentário paterno ao facto de a filha recém-mamã estar inscrita num ginásio para queimar os excessos da gravidez e do sedentarismo da licença de maternidade: «Acho bem, porque as minhas filhas não são desleixadas. Mas olha que não precisas de ficar como a tua irmã». Uma semana depois da recomendação, e mesmo depois de cumprido o exercício fotográfico, aqui a irmã continua sem perceber o porquê da personalizada advertência!

3 comentários:

  1. Epá, afinal estás mais magra?? P.A., temos de ter uma conversa seríssima!!! E é já no próximo sábado :) Até lá, vai ver se ganhas uns gramas para o responso ser mais fraquito ;)
    Iva

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  2. Miga, devo estar com menos um quilo. O problema é que quem fica mais tempo sem me ver acha sempre que é mais...

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  3. Hum, ok!
    Mas podes engordar na mesma, que eu deixo! :)
    Beijos!

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