
Como se os momentos de adjectivação vinícola não fossem já suficientemente absurdos, eis que me deparo com uma nova tendência palatina, servida no jantar de segunda-feira. Quais especialistas na ‘arte’ de degustar o líquido incolor, inodoro e insípido, os meus parceiros de mesa conseguiram algo que julgava impossível: estiveram por uma eternidade (que é como quem diz cinco longos minutos) a discutir o impacto de uma marca de água sobre os seus paladares. Para compor o estapafúrdio da cena, assumi o papel de cobaia e submeti-me à experiência de trocar o trago de vinho tinto que me ia amaciando o palato por um e outro gole de sabor a nada. E tudo isto para chegar à mesma observação de sempre: água é água*.
*Convém sublinhar que até a tantas vezes condenada água do Algarve me sabe a água. Meaning: mata a sede.
*Convém sublinhar que até a tantas vezes condenada água do Algarve me sabe a água. Meaning: mata a sede.
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