terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Está quase!




Depois das mensagens festivas sobre a madrugada de 4 de Novembro, recebidas já na manhã seguinte – «Viva Obama. Vencemos», comemorava o meu pai – chega-me agora a partilha desolada da minha irmã Marlene.


«Nem vou ver a tomada de posse», lamenta ela, inconformada. «Perder um momento histórico destes», penitencia-se, certa de que «devia ter tirado o dia». «Que erro!», termina a recriminação.


Mostro compreensão, mas tento amenizar a perda histórica: «Vai repetir umas 500 vezes». «Pois», devolve-me. «Mas eu queria ver em primeira mão». É então que, apesar de toda a minha compreensão fraternal, deixo fugir uma egoísta satisfação, agradecendo os bons momentos que a minha instável profissão me proporciona.


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