terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O vício tornou-se oficial


Sei-o por adicção própria e repito-o há anos: esta bebida vicia. Vicia tanto que na fase mais aguda da minha adicção (aquela em que a celulite me fez repensar tudo), vi-me obrigada a executar um penoso plano de redução de consumos. Coca-cola agora só às refeições de fim-de-semana e nas controladas idas e vindas do Macdonalds (apenas porque se trata de um ingrediente claramente essencial na minha digestão fast-food).
Como prova do meu bom empenho, deixei para trás as avarias do pequeno-almoço - hábito enraizado na adolescência -, excepção feita para as manhãs seguintes às noites alcoolicamente bem servidas. Igualmente esquecidas ficaram as aquisições de garrafas extra fim-de-semana, que nunca consegui conservar no frigorífico até ao final de semana seguinte. Tudo isto sem o apoio do Governo, porque o meu vício nunca conheceu a compreensão dos suecos. Se assim não fosse, em vez de um tratamento para financiar a minha reabilitação - direito recentemente reconhecido a uma sueca - pedia um subsídio para pagar os meus acessos de adicção.

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