
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Se quiseres eu imploro!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
O que fazes?

Chamem-me esquisita ou exigente, mas eu continuo a achar que há uma grande diferença entre conversar e prestar depoimentos, entre interpretar gestos e palavras ou apenas fixá-los. Confesso que também me custa perceber tanta obsessão em escrutinar profissões em tempos tão férteis em desemprego e desespecialização. Chamem-me excêntrica, mas eu cá prefiro dar-me ao trabalho de encaixar determinadas personalidades em certas áreas, em vez de tentar precipitar para certas áreas determinadas caras.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
O vício tornou-se oficial

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
The big picture

Conselho de amiga bem informada

Eu sobrevivente garanto que a aquisição que vos sugiro vai valer muito do vosso riso. Comprem e comprovem com os vossos lindos olhos como se pode encher uma entrevista de cócegas. Tantas que me vi em sérias dificuldades para agarrar o teclado, libertando-me do rebolado de riso colectivo cá da sala. Realmente...há tios e tios.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Coisas da tarde, da noite, do dia... e da semana?
Coisas da manhã

A minha primeira ligação ao mundo dos chamados dias úteis chega com a SIC Notícias. Acompanho as previsões meteorológicas, vejo a revista de imprensa, rio-me com algumas pérolas das incansáveis informações de trânsito, ignoro os directos da agência Reuters e ouço as escolhas online da manhã. Faço tudo isto enquanto tapo o buraco do estômago com uma taça de cereais regados com iogurte, despacho o almoço para o tupperware e preparo a roupa que me vai vestir depois do banho.
Numa ordem que não cumpre qualquer ordem, corro 40 minutos nisso, tropeçando por vezes em certas palavras que me fazem aproximar da televisão. Ouvi bem? Obama hesitou no juramento?! Cacete (entender como quem lê o dicionário verde-amarelo)!! Eu que vi o momento em directo e já o revi e revi e revi, como é que deixei escapar a tal da hesitação? Ah! Tranquilizo o afinamento dos meus sentidos: afinal não era hesitação. Era só alguém que, já acordado, ainda dormia para as nuances de significado entre hesitar e engasgar, hesitar e enervar-se, hesitar e gaguejar, ou simplesmente hesitar e tropeçar em palavras.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Desarrumar a prateleira

terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Done!
Está quase!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
‘Atipicamente’ feminina?

Grandes, médias ou pequenas, são incapazes de me despertar paixões. Por isso, uso-as com a mesma devoção com que transporto um guarda-chuva: dão-me jeito.
Três pares apenas, comprados à medida de códigos protocolares. Montras atrás de montras, sapatarias atrás de sapatarias…ainda busco o par que me vai deixar de olho cheio.
Dos três pares, um só me eleva a altura. Andanças de quem sempre se deixou levar por uns cómodos ténis, entretanto substituídos pela tardiamente intensificada produção de botas rés-do-chão.
Totalmente dispensáveis, a menos que tragam um brinde que venha mesmo a calhar. Também me convencem se estiverem nas bancas apetrechadas de vouchers que me aliviem o encargo de certos mimos.
Era do tipo de me baldar às aulas de Educação Física até ficar tapada. Hoje sou do tipo de continuar parada (contexto exclusivamente desportivo, sublinhe-se), a menos que o exercício (exclusivamente desportivo, volte a sublinhar-se) se liberte de portas.
Gostar a ponto de, há quase três anos, ter ido à maluca para um Mundial. Ou gostar a ponto de, há 15 anos, me ter feito sócia do Glorioso.
Umas vezes mais pesada, outras menos, mas sempre sem obsessões com os ponteiros da balança. Pelo menos enquanto a genética não começar a cobrar-me os excessos.
O par romântico, a bela da trilha sonora. Diálogos reais, cenas bem esgrimidas. Sim. Adoro uma boa novela Global, sobretudo se criadas pelo Maneco e pelo Gilberto Braga (inesquecível Vale Tudo). Mas estou muito longe de papar todas. Aliás, os esboços noveleiros que por cá se fazem nem no zapping me apanham.
Gosto de maquilhagem (especialmente útil para contornar a minha ausência de sobrancelhas), perco-me por vestidos, mas há dias e sobretudo noites em que dispenso dar uma incrementada no visual. Agora entrar em guerra com o guarda-vestidos por causa disso? Visto o primeiro trapinho que me caiba em cima e lá vou eu.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Desordem dos trabalhos

Não e não, respondem-me. E eu continuo sem perceber a lógica do domínio dos limpa-neves. É certo que os ditos limpam (embora tenham de vir de Espanha), mas é igualmente seguro observar que os últimos tempos foram fartos em queda de neve e não de neves. Talvez por isso a discórdia: diz-me a Constituição da Língua Portuguesa que aprove os limpa-neves, enquanto as minhas incursões wordianas recomendam-me que os troque por uns limpa-neve. Gramatiquices?
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Porque ontem foi quarta-feira

Última hora: Instituto Nacional de Meteorologia apela à gente gira do país
para que crie uma corrente de dança contra o frio. Hoje, a partir da 1h30 na
discoteca W ;-) Bjs gordos da mensageira
O que recebi em troca?
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Mal por mal, eu conto com o meu salário

terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Faz-te aos golos

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
A moda do concreto

No desfile das tendências jornalísticas que se reproduzem por mimetismo, não entendo a atracção pelas medidas concretas. Percebo que concreto seja sinónimo de claro e que o adjectivo reforce a importância do substantivo. Mas nem assim a moda das medidas concretas me convence.
Tenho para mim que medidas são medidas, que se não forem concretas não passam de ideias e que se não forem concretizáveis não passam de intenções. Apelo por isso aos grandes criadores dos chavões jornalísticos para que abdiquem do concreto introdutório e passem logo à concretização.
Dizer ou escrever que fulano apresentou medidas para legalizar a preguiça (medida à partida não concretizável) não chega? É preciso dizer e escrever que foram medidas concretas? Como bónus pelo acerto na resposta evita-se a adjectivação, dito e maldito pecado de uma escrita que se quer factual.
A primeira do ano

Equipada de um bilhete custo zero – como se impõe à descendência de um ‘olheiro’ do clube –, assisti a uma vitória valiosa, porém empobrecida por linhas tortas, à letra do que diz a ‘Bíblia’ do dia. Mais custo menos custo, o recibo da Luz comprova que ao 11.º dia do ano concretizei a primeira realização do meu calendário para 2009.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
O mistério dos ratinhos

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Telefonema de partida

terça-feira, 6 de janeiro de 2009
As minhas sete maravilhas de 2008

Sete lugares, sete significados, um ponto final no meu balanço de 2008 e reticências para a entrada em 2009. Sempre de braços abertos.
W - As melhores batidas no corpo a corpo da dança
Comuna - A melhor conversa preliminar em tantas noites de excessos
Palácio da Ajuda - A melhor inconsciência, um pouco mais do que preliminar, noutras tantas noites de excessos
Plateau - O melhor dos reencontros
Via Rápida - O melhor desafio de olhares
London by night - A melhor aparição do ano
Lapa - O melhor do inesperado
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
The party must go on
- Festa pela notícia da chegada da Leonor
- Festa pela viagem a Marselha, embrulhada como prenda-surpresa do 9.º aniversário da Luana
- Festa pelo casamento da Ivana
- Festa pela descoberta de Londres
- Festa pela mudança de casa
- Festa pelas pouco dormidas noites a meio da semana
- Festa pelas boas noites nas bancadas da Luz
- Festa pelos momentos de paixão
- Festa pelos fins-de-semana fora de Lisboa
- Festa pelos reencontros com amigos
- Festa pela efectividade profissional
- Festa pela minha primeira eleição para um Conselho de Redacção
- Festa pelo lado positivo que insisto em clonar aos menos bons dos momentos
A minha vocação

Na quadra das minhas viagens além Velho Continente (de onde se exclui, por ausência de memória, a minha aterragem na Lisboa dos Eighties), nunca sofri aquele tal de desconforto, internacionalmente mal-afamado por sobrecarregar as bagagens longo curso. Sorte inversa acompanha-me a cada regresso de férias: por menos milhas que percorra e por mais que não desbrave novos fusos horários, o jet-lag insiste em importunar as minhas tão esforçadas tentativas de retomar a rotina. É então que me apanho a suspirar pelas milhentas voltas que ainda quero dar, enquanto me vejo perdida num círculo ao qual não vejo mais voltas a dar. Resta-me por isso assumir a minha vocação: nasci para calcorrear continentes a viajar, e não para dedilhar teclados a trabalhar.